A terceira fase do programa Minha Casa, Minha
Vida já sofreu algumas mudanças após o presidente interino, Michel Temer,
assumir o governo. Alegando problemas orçamentários, Temer encerrará os
benefícios antes concedidos às pessoas de renda inferior, que se enquadravam na
faixa 1 (renda até R$1.800). Outra faixa que deixará de receber benefícios é a
2 (até 3.600).
Desta forma, a terceira etapa será totalmente reformulada e será
relançada com uma meta inferior ao prometido pela presidente afastada, Dilma
Roussef, que prometeu 3 milhões de residências em 2014, antes de sua reeleição.
Com o atual governo, esse número cai para 1,5 milhão de unidades nos próximos
três anos.
Outra mudança será a extinção da nova faixa de renda, que era a novidade
na terceira fase do programa Minha Casa, minha Vida. Dilma criou uma nova
categoria 1,5 que provavelmente não sairá do papel.
Criado em 2009 pelo Governo Federal, o programa Minha Casa, Minha Vida
estava em sua terceira fase com novas regras para quem sonhava com a casa
própria. As alterações no PMCMV havia adotado uma nova faixa de renda e
ampliado os juros cobrados no financiamento.
Como era antes do Temer
Uma das principais mudanças desta última etapa, foi a criação de uma
faixa intermediária de renda, entre R$ 1.800 e R$ 2.350, que se chama faixa
1,5. Também aumentaram os juros cobrados para a família que recebe acima de R$
2.350. A faixa 1 continuava sem cobrança de juros. Válidas somente para novos
contratos, as novas regras prometiam financiar o imóvel com taxas mais baixas
que as oferecidas no mercado.
Número menor de
financiamentos
Na terceira fase, o prazo de financiamento era o mesmo e as parcelas
deveriam ser pagas no máximo em até 10 anos.
Qual é a renda mínima e
máxima necessárias?
VALORES ANTES DA
SUSPENSÃO DO PROGRAMA
|
||
RENDA DA FAMÍLIA
|
JUROS
|
|
FAIXA 1
|
Até R$ 1.800
|
0
|
FAIXA 1,5
|
De R$ 1.800 a R$
2.350
|
5%
|
FAIXA 2
|
De R$ 2.350 a R$
3.600
|
6% a 7%
|
FAIXA 3
|
De R$ 3.600 a R$
6.500
|
8%
|